O septo nasal, composto por cartilagem e osso, desempenha um papel crucial na separação das narinas. Localizado no centro do nariz, quando não está reto, ocorre o desvio de septo, uma condição diagnosticada quando esse desvio prejudica as funções respiratórias.
O desvio de septo pode ser congênito, desenvolver-se na infância durante o crescimento dos ossos faciais, resultar de inflamações, infecções, alergias crônicas, cirurgias ou traumas. No entanto, só se torna problemático quando interfere nas funções respiratórias.
Em muitos casos, o desvio de septo não apresenta sintomas, mas pode causar obstrução nasal, levando a nariz entupido, dificuldade respiratória durante atividades físicas intensas, hemorragias nasais, roncos e barulhos ao dormir. Além disso, aumenta a propensão a sinusite e rinite crônicas.
A decisão de corrigir o desvio de septo cirurgicamente (septoplastia) depende da gravidade da obstrução. A cirurgia é mais indicada na fase final da adolescência, embora, em casos graves, possa ser realizada na infância, com o risco de retorno do desvio.
A recuperação pós-cirúrgica varia, mas geralmente, nas primeiras semanas, é comum observar muco com traços de sangue, diminuindo gradualmente. Se não corrigido, o desvio pode resultar em sinusite, dores de cabeça, rinite crônica e apneia do sono, afetando significativamente a qualidade de vida.
O desvio de septo pode ocorrer em qualquer fase da vida, sendo essencial ficar atento. Recomenda-se redobrar os cuidados em esportes propensos a traumas, utilizar cinto de segurança e capacete em veículos motorizados. Se seu filho dorme de boca aberta, isso pode ser um sinal de alerta, e uma consulta com um otorrinolaringologista é recomendada para um diagnóstico adequado.
Cuide-se e agende uma consulta com um especialista para avaliar e tratar qualquer problema relacionado ao desvio de septo nasal.