A queixa de dor de garganta é bastante comum e, na maioria das situações, não indica uma condição grave, podendo ser aliviada com tratamentos simples. No entanto, é importante ter em mente que, em alguns casos, essa dor pode ser um sintoma de problemas mais sérios ou resultar em complicações se não for tratada adequadamente.
As causas mais comuns da dor de garganta são infecções virais, como resfriados e gripes. Em situações menos frequentes, ela pode ser causada por infecções bacterianas, como a faringite estreptocócica. Outras causas incluem alergias, irritação devido ao tabaco ou ao ar seco e esforço vocal excessivo.
As complicações possíveis incluem a inflamação das amígdalas (amigdalite), que pode exigir tratamento com antibióticos ou, em casos graves, cirurgia; a formação de um acúmulo de pus próximo às amígdalas (abscesso periamigdaliano), que requer drenagem imediata; a evolução da faringite estreptocócica não tratada para problemas mais graves, como febre reumática e danos nas válvulas cardíacas; desidratação, que pode ocorrer em casos de dor intensa e dificultar a ingestão de líquidos; e problemas respiratórios graves, que representam uma emergência médica.
O diagnóstico preciso é essencial para um tratamento eficaz. Dependendo da suspeita da causa, podem ser necessários exames, como culturas de garganta. O tratamento varia desde descanso e hidratação até o uso de antibióticos, anti-inflamatórios e outros medicamentos prescritos.
Embora uma dor de garganta comum possa ser apenas um incômodo temporário, é fundamental estar atento a sinais e sintomas que possam indicar uma condição mais grave. Consultar um médico otorrinolaringologista para obter um diagnóstico preciso e orientações de tratamento é sempre a melhor abordagem para evitar complicações.